O Senhor dos Anéis escreveu seu nome na história como uma das obras mais cultuadas do mundo, sendo uma seqüência do livro O Hobbit. Pensado para ser em volume único, ganhou fama dividido em três para manter o baixo custo dos livros. O autor, J. R. R. Tolkien, fez com sua trilogia o que James Cameron tentou sem sucesso fazer com Avatar. Criou um mundo vasto, com geografia e línguas próprias, que são estudadas com afinco por seus fãs. A obra marcou profundamente outras obras de fantasia lançadas com o decorrer das décadas e inspira peças de teatro, filmes, fotografias, pinturas e games até os dias atuais.
O Senhor dos Anéis gerou ainda mais interesse e criou novos fãs graças aos filmes feitos por Peter Jackson; e não escondo que foi por ali que eu conheci a obra do escritor britânico. Não quero me deter aqui sobre a história, porque vocês já devem conhecê-la, mas os livros têm algumas diferenças importantes. A leitura não agrada a todos, já vi muita gente reclamar dela. A escrita de Tolkien me lembrou um pouco a de Machado de Assis, embora a comparação possa parecer não fazer sentido à primeira vista. A forma como apresenta seu mundo e as criaturas que o habitam, num crescente de qualidade narrativa a cada página, cria um clima de fascinação, principalmente nos fãs de fantasia medieval.
As pessoas que não leram O Hobbit conseguem compreender o enredo de O Senhor dos Anéis, mas aconselho ler a história do Bilbo Bolseiro antes. E depois procurarSilmarillion, que é mais ou menos como uma Bíblia do mundo que Tolkien criou.